Tuesday, January 21, 2014
Como é que se esquece?
De nada vale fingir que não aconteceu, enterrar a cabeça na areia, ocupá-la muito com trabalho e coisas, coisas, coisas, coisas..... se um dia ou outro, teremos que voltar àquele pensamento, àquela dor adormecida que pode, caso a ignoremos, passar a fazer parte de nós. Eu prefiro ocupar esse espaço com o perdão e com uma ou outra lembrança boa, porque esquecer é definitivamente impossível.
E termina assim:
"O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. "
É tudo uma questão de o deixar correr. E deixo.
Monday, January 20, 2014
Um dia de cada vez
Os domingos são dias difíceis, mas um bom amigo tem sempre um sorriso no bolso. Obrigada N. por tudo.
Friday, January 17, 2014
O que é nosso
De facto, nada é verdadeiramente nosso, nem tão pouco a nossa própria vida, que estranhamente sendo nossa e própria, não nos pertence. E nós que passamos o tempo a fazer planos e a decidir e escolher caminhos, para no entanto tudo ser volátil, tudo se resumir a nada de um momento para o outro, de um instante para um segundo tudo perder o significado, o interesse, a importância, a veracidade. Talvez não seja o tudo ou o nada, mas apenas parte da condição humana que nos permite ser assim, ocos, vazios de nós próprios, pouco para o que esperam de nós. Talvez nos seja permitido, como tudo o é, mas sermos ou não, isso, cabe-nos a nós decidir.
Amanhã, é outro dia.
Doença
(psico- + -patia)
Thursday, January 16, 2014
Tuesday, January 14, 2014
O meu pai sempre disse
Amigos, até no inferno. E como sempre, tem razão. Valham-nos os amigos.
Monday, January 13, 2014
Friday, January 10, 2014
Este gajo sabe da vida...
“É sempre a mesma merda.”
“Por favor, fica comigo”, era o que ele devia dizer, as mãos
tremiam-lhe, a voz não sabia o que fazer ao que doía, e acabou por sair
aquilo, um grito de socorro disfarçado de declaração de guerra, o pior
de amar não é aquilo que amar nos obriga a fazer mas sim aquilo que amar
nos impede de fazer, e pensar é estranhamente uma dessas coisas.
Thursday, January 09, 2014
― Lewis Carroll, Alice in Wonderland
Wednesday, January 08, 2014
E é isto....
Quereres saber a quem me dou não é quanto baste
E dizeres para ti morri é um estranho contraste
Nada mais te liga a mim tu nunca me amaste
E mais feres sem querer minha alma ferida
E assim rola a minha dor pássaro ferido
Que não esquece o teu amor estranho e proibido
Deixa-me só por um dia
Minha fria companhia
Minha fria companhia
No teu jeito natural de enfrentar os perigos
Sem saberes que tanto em mim ainda arde a chama
Que não perde o seu fulgor que ainda te ama
Deixa-me só por um dia
Minha fria companhia
Minha fria companhia
Minha fria companhia
Tuesday, January 07, 2014
1. Ele não te quer comer (muito importante!)
2. Ele troca opiniões contigo sobre outros gajos
3. Ele diz-te se a tua roupa não te fica bem (isso faz-te gorda!)
4. Se for preciso, ele passa por teu namorado (esta vai com o ponto 1)
5. Para todos os efeitos estás a sair com um gajo (pode ou não ser uma vantagem)
Estas são as 5 principais, mas creio que existam muitas mais, é uma questão de se pensar melhor sobre o assunto. Para mim, estas chegam :)
Ólafur Arnalds
Que, mais uma vez, foi o Pintinhas que me mostrou. E é sempre nestes momentos e são sempre estas melodias que encaixam tão bem na melancolia dos meus dias. Vai ser assim, com altos e baixos, uns melhores que outros, uns menos difíceis que outros, mas por agora todos os dias vão custar a passar. E esta luta é minha, vou ter que a vencer sozinha, vou ter que vencer estes meus momentos de apenas eu e a música, as lágrimas e a dor. Vai passar. Eu vou conseguir porque nunca estou sozinha.
Monday, January 06, 2014
Friday, January 03, 2014
E assim se passaram seis anos....
Fazia tudo outra vez, por mais que soubesse o que ia doer, fez de mim a pessoa que sou. Quando me voltar a encontrar, eu aviso-vos. Até já.
Thursday, January 02, 2014
Ouvi dizer
Pois eu não tive a noção do seu fim!
Pelo que eu já tentei,
Eu não vou vê-lo em mim:
Se eu não tive a noção de ver nascer um homem.
E ao que eu vejo,
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi!
E eu fiquei com tanto para dar!
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!
E pudesse eu pagar de outra forma!
E eu tinha tantos planos pra depois!
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido!
Sobre a razão estar cega:
Resta-me apenas uma razão,
Um dia vais ser tu
E um homem como tu;
Como eu não fui;
Um dia vou-te ouvir dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
Sei que um dia vais dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!